quinta-feira, 3 de fevereiro de 2011

Como tudo começou

Hoje quero contar de como foram as decisões de engravidar.
Creio que a maioria acha que fiz inseminação, mas acreditem as duas gestações foram sem tratamento algum.
Como já estava casada há 5 anos e ainda não tinha filhos a pressão familiar cada dia era maior pelos netos etc e tal. Bom de um dia para o outro decidi que queria ter filhos. Pois a minha casa já estava pronta, faltavam alguns detalhes, mas achei que já era hora. Deixei de tomar remédio e pronto, deixei correr. Como meu maior pico de trabalho é dez e jan, nem vi o tempo passar e como meu remédio era de uso contínuo, quando percebi já era março e ainda nada de menstruação. Bom o que aconteceu é que engravidei em seguida, mas isso seria lindo, se não tivesse sabido ao mesmo tempo que estava perdendo. Tive um sangramento muito forte e fui para o pronto socorro, e me perguntaram sobre meu obstetra, foi ai que percebi que estava gravida, bom fiz exame para confirmar a gravidez, mas também nada poderia ser feito, pois já estava tendo um aborto espontâneo. Ainda bem pois assim nem houve sofrimento. Depois de todos os procedimentos, o médico liberou para novas tentativas somente, para 3 ou 4 meses depois. E foi assim 4 meses depois eu já estava grávida novamente. A nossa famlia e amigos estavam muito contentes. Logo quando comunicamos combinamos uma viagem para praia com os amigos. Bom foi ótimo mas na volta senti que tinha uma pequena mancha na minha calcinha, liguei para o médico, que me disse: vc precisa de repouso, repouso. Mas os meus hormônios estavam a mil e eu não conseguia parar quieta.

Eu sou super razão e não sou muito de paparico, então como eu já sabia no primeiro ultrassom não dá para ver nada é somente para saber se está tudo bem, então disse ao meu marido, não precisa ir. Bom foi o ultrassom mais emocionante da minha vida, pois descobri do nada que haviam duas coisinhas crescendo dentro de mim. Fiquei chocada, era uma mistura de medo, com alegria, com uma calma, ansiedade, e várias outras coisas misturadas. Só sei que chorei de medo. Tinha medo de não suportar, de não saber cuidar, de desapontar as pessoas, de não conseguir ser forte como sempre. De assumir tamanha responsabilidade.
E logo a alegria da familia e dos amigos me deixou mais tranquila, e me contagiou.
Mas fiquei anestesiada por algumas horas com notícia dos gêmeos. A minha euforia continuou e esqueci de fazer repouso e tive outro sangramento este mais forte, e aí fiquei internada por três dias, onde aprendi que é preciso ter calma, senão teria que voltar para o hospital.
Daí se seguiram dietas, restrições alimentares, de idas ao cabeleleiro (não pode tingir o cabelo).
Colocar em dia o trabalho, pois talvez tivesse que me ausentar mais que o tempo normal.
Mas tudo correu bem, e a partir do sexto mês o tempo de arrastava e eu também, pois os bebes não nasciam, somente cresciam e eu engordava. Apesar da dieta, exercícios (hidroginastica até três X semana), eu inchava a cada dia. Até que um dia minha pressão não abaixava e fui para o hospital com uma cesária de emergência, mas isso com 38,5 semanas e com + 22 Kg, cheguei aos 90 Kg. Era literalmente uma elefoa.

E nasceram João Guilherme  (3,18 Kg) e Amanda Luisa (2,68 Kg)

João Guilherme

Amanda Luisa

quinta-feira, 20 de janeiro de 2011

Tenho a obrigação de ser feliz!

Tenho sim, pois tenho uma família linda, e apesar de tudo o que passamos, tento estar feliz a maior parte do tempo.
Desde que tive as minhas pricesinhas, sempre que me perguntam se tenho filhos e digo que são 4, a feição das pessoas muda.
E isso as vezes nos causa uma decepção. Não sou uma super mulher nem quero. Faço o que consigo fazer, e o que não, simplismente não faço.
Já pasei da fase da pentencia por não ter isso, ou não fazer aquilo.
Se fiz muito bem, senão paciência.
Hoje vou contar como foram os primeiros meses das pequenas
E digo as meninas são tão boazinhas que a Aninha (e hoje Kaká, depois conto), com 1 mês já dormia a noite toda, e a Paulinha (hoje Bel) acordava somente uma vez á noite. Tiveram poucas colicas.
Isto se deve em parte que eu me senti mais segura para cuidar das meninas, já sabia o que poderia acontecer, então passei esta tranquilidade para elas.
Tentei mudar de pediatra, para ser mais próximo de casa, mas não fui com a cara do pediatra, apesar de ser bom também e mais ascessível. O importante é ter empatia com o pediatra, pois assim vc tem uma maior confiança.
De problemas que tiveram até um ano de maior importãncia, foram duas vezes que tiveram uma "virose com Vômito e diarreia, que atrapalharam o ganho de peso das duas.
A Kaká começou a andar com 1 ano e 1 mês, já a Bel com 1 ano e 2 meses. E as duas com 1 ano e 4 meses, já se expressavam muito bem.
Com 1 ano e 7 meses, a Kaká teve uma internação, por uma crise de asma com principio de pneumonia. Ficamos 4 dias guardadas. Foi muito dificil. Aí descobrimos que Kaká é alergica igual ao irmão João Guilherme. Então estamos em tratamento, e melhora e piora de acordo com o tempo.
Essa é a minha história de hoje.
Depois coloco outras fases.

quarta-feira, 19 de janeiro de 2011

É eu de novo

Desculpem, se deixei de escrever.
Mas depois do ultimo post a minha vida que não estava fácil começou a realmente passar por momentos dificeis.
Meu marido entrou em parafuso, com crise de sindrome do pânico, e eu tentando juntar os meus cacos devidos ao aumento de hormônios.
Foi uma fase, passou, consegui, passar.
Não consegui me libertar então não consegui escrever.
Graças as meninas do grupo MULTIPLOS que me deram a maior força, consegui sair em frente.
Bom depois de tanto tempo, eu estava grávida de duas meninas, foi dificil encontrar os nomes, mas uma outra hora conto como foi a escolha. Ana Carolina e Paula Isabel.
Elas nasceram dia 17/11/2008, de cesárea com 37,5 semanas. Ana com 2,8Kg e a Paula 2,4 Kg.
São uma benção.
Amanha conto mais.
Ana Carolina

Paula Isabel